quinta-feira, 27 de novembro de 2014

55 K - Motivo 4 para venda - Qualidade chegou ao fim

Próximo dos 60 mil quilômetros é possível observar alguns sinais de que a qualidade de acabamento do carro está chegando ao seu limite.

A manopla do câmbio que possui um acabamento cromado, já está toda descascada. Dessa forma o aspecto é de um carro que rodou bem mais quilômetros.

Os acabamentos de plástico no interior do carro estão se soltando, seja por que perderam o seu poder de fixação normal ou por que ressecaram e acabaram quebrando sozinho, abaixo coloco algumas fotos para mostrar do que eu estou falando.



E não foram só essas peças plásticas, várias outras peças internas apresentam mal encaixe. Já comentei isso aqui , além de fazer um monte de barulho irritante isso é um pouco preocupante por que me pergunto quanto tempo mais aguentaria essas peças? Se próximo de 60 mil km já apresentam sinal de pouca qualidade quando o carro chegar a 120 mil km em que estado estarão?

A parte de baixo do painel dianteiro que fica atrás do volante também está torta, apresentando uma certa deformidade e deixando um fresta entre as peças do painel.

Além das peças plásticas, outros comportamentos do carro também me deixaram com a pulga atrás da orelha com relação a qualidade.

Por exemplo a buzina intermitente que relatei aqui,  e os diversos problemas com o EPC que nunca foram sanados e que por último nem ligava a luz no painel avisando do problema.

O grande quê, nisso tudo é saber que foi um carro que rodou uma quilometragem normal. Na maior parte do tempo (90%) em estradas e ruas asfaltadas, claro que o nosso asfalto aqui no Brasil é uma porcaria, mas quem roda realmente bastante com o carro pode passar por muitos apuros.

Conclusão

Além dos problemas pequenos de acabamento, diversos foram os problemas intermitentes com o carro. Com o passar do tempo eu comecei a perder a confiança no carro, e ficava me perguntando qual será a próxima pegadinha? Qual o próximo problema intermitente que vai me fazer de palhaço na concessionária da JAC?

Sobre a parte mecânica do carro, talvez eu possa falar algo sobre a suspensão que começou a dar sinais de que tinha começado a se entregar com 37 mil km e com 42 mil km eu tinha constado que de fato já tinha ido pro espaço. Achei um pouco precoce a suspensão ter perdido a sua eficiência com essa quilometragem, mas pode ser que de fato eu tenha feito o uso mais intensivo do carro que exigiu a suspensão além da sua capacidade normal.

O sistema de refrigeração do carro deve ser elogiado, mesmo pegando tráfego pesado na cidade ou engarrafamentos gigantes em dias de calor o marcador nunca passou da temperatura normal do carro, sequer chegou perto de alguma temperatura preocupante. E o líquido de arrefecimento nunca precisou ser completado.

De resto o motor apresentou os problemas eletrônicos com o EPC, mas não apresentou nenhum sinal de vazamento de óleo em nenhuma parte. E aqui cabe uma boa observação o motor rodou 60 mil km sem receber nenhuma intervenção da oficina, afinal eles nunca fizeram nada no motor, só trocaram óleo e filtro. E vai saber se trocaram mesmo, afinal quem proíbe o cliente de visualizar o serviço que está sendo executado dá o direito da dúvida pro cliente, e eu tive lá dentro da oficina e vi como é que as coisas funcionam...

Um comentário:

  1. boa noite! tenho um Jac J3 Turin 2014 e tô vivendo agora esse problema: carro com 60k e suspensão já toda comprometida. Fui fazer um orçamento, e só no jogo de amortecedores o preço era maior que o do Nissan Sentra.... Como se a Jac se comparasse a tal. Existe algum componente da suspensão de outros carros que podemos utilizar no Jac?

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